Trajetória do Mestre Apolônio Melônio
1918 - 1938
1939 - 1972
1972 - 2015
Nasceu em Canarana, povoado do município de São João Batista no dia 23 de julho de 1918. Filho do lavrador Lourenço Justino e da doméstica Claudina Sá, foi criado pelos padrinhos desde os 3 meses de idade e só conheceu os pais na adolescência. Em 1926, aos 8 anos, cria o primeiro grupo de bumba-meu-boi chamado Ramalhete, onde brincava com os amigos com um boi feito de cofo e pano de saia e com indumentárias de chapéu, penas de galinha, chorão de galo e pena de cigana e tocavam as toadas nas portas daa casas. Após 2 anos de brincadeira, mudam o nome do boi para Lindo Fama e continuam brincando com esse boi até a adolescência quando se muda pra Nova Iorque e forma outro grupo de boi que dura 2 anos.
Em 1939 se muda para São Luís, onde nos 2 primeiros anos trabalha como feirante, carroceiro e motorista de caminhão em uma construtora, quando então, em 1947 passa na prova para a estiva marítima onde trabalhou como capataz, contra-mestre e agente de pedreira. Em 1950 se muda para o Bairro da Floresta, onde cria raízes. Em 16 de março 1954, sobrevive a um incêndio acidental ocorrido durante uma operação de descarga de combustíveis no navio Maria Celeste. Em 1945 Chico Canguçu o convida pra formar um grupo e 'mandar o boi'. Mestre Apolônio aceita e, juntamente com Lourencinho, Otacílio, Zé Moraes, Baixinho, Isaías, Jerônimo, Sabino, Satiro, Diomar, Luís Pinto e Gonçalo, funda o Boi de Viana, onde fica até 1959. Em 1960 é convidado a formar outro grupo com Crispim, para pagar uma promessa. Esse grupo viria a se tornar o Boi de Pindaré em 1963, com Mestre Apolônio, João Câncio, Cobrinha e Coxinho e funcionaria na casa do mestre até 1966, pois no ano seguinte João Câncio levaria a brincadeira para o Bairro de Fátima e então Mestre Apolônio passaria a brincar, pela primeira vez, em grupos já formados: em São João Batista; no boi do seu Antônio no bairro do São Francisco e no Boi do Sá Viana. Em 1971, o paroco da igreja da Floresta, padre João, pergunta ao mestre Apolônio, porque ele não funda um boi próprio e fala que a Floresta precisava ter um boi do bairro. Mestre Apolônio se anima e, junto com o irmão Antônio, fundam, em março de 1972 o Boi Turma de São João Batista, oficialmente Sociedade Junina Turma de São João Batista, hoje conhecido como Boi da Floresta ou Boi de Apolônio.
No primeiro ano de brincadeira do Boi da Floresta, o grupo ganhou o prêmio de revelação no Concurso de Bumba-meu-boi promovido pela Secretaria de Turismo dirigida naquele ano por Américo Azevedo Neto. No ano seguinte participaram do concurso do projeto Mirante, promovido também por Américo Azevedo Neto onde ficaram em primeiro lugar como campeões do folclore do Maranhão. Com o dinheiro do prêmio mestre Apolônio levanta o barracão que viria a se tornar a sede do Boi da Floresta. Em abril de 1973 são convidados para se apresentar na inauguração do Ginásio Presidente Médici em Brasília, sendo essa a primeira viagem do grupo, seguida das viagens ao Rio de Janeiro, para o Congresso Americano da ASTA realizado em São Conrado; São Paulo, onde se apresentaram na Feira de Anhambi em Olímpia e no SESC-Pompéia; Belo Horizonte; Maceió e Teresina. Em 1994 são convidados a participar do Festival Mundial do Teatro de Marionetes em Charleville-Mezières, na França, onde passaram 11 dias e fizeram 17 apresentações. Em 1980, juntamente com outros membros do boi, como mestre Abel e Antônio Silva (Papudo), fundam o Grupo de Tambor de Crioula Prazer de São Benedito. Nos anos 2000, observando que a maior parte das pessoas do grupo não era da comunidade e que os integrantes já estavam com idade avançada (todos acima de 70 anos), percebe a necessidade de envolver jovens e crianças do bairro na brincadeira, então fundam um Tambor de Crioula mirim para as crianças e inclui os jovens nas apresentações do tambor de crioula e boi adultos. Em 2008, dos mais de 100 brincantes, 50 eram crianças e jovens. Na década seguinte, sob a coordenação de Nadir Cruz, a iniciativa viria a se transformar por meio das oficinas de bordado, de tambozeiro/percussão, de cazumba, que até hoje inserem essas crianças e jovens na cultura popular maranhense e os preparam para dar continuidade a brincadeira e ao grupo e desenvolvem nelas habilidades sociais, artísticas, musicais, artesanais as preparando pra vida e para o mercado de trabalho. As oficinas e palestras passam a ser ministradas também fora da comunidade e em outros estados, quando o grupo é requisitado. Em junho de 2015 o mestre Apolônio nos deixa, sendo carregado em cortejo pelas pessoas da comunidade ao som de suas toadas sendo cantadas e tocadas nas ruas e janelas da Floresta/Liberdade, seu viveiro, seu tesouro e seu torrão.
1939 - 1972
1972 - 2015
A Floresta de ontem, de hoje e de amanhã. Um passeio pelas narrativas das pessoas que fazem o Boi da Floresta acontecer, em suas práticas, tradições, resistências e inovações, plasmadas em um lugar de memória. Este é o Memorial Apolônio Melônio.
Uma iniciativa que nasceu do desejo da comunidade do Boi, liderada por Nadir Cruz, de contar as histórias, de narrar quem foi o Mestre Apolônio, de imaginar o boi de hoje e do futuro.
Este percurso se inicia a partir de parcerias, que vão trazendo a ideia à materialidade. Este site representa um esforço inicial, a partir da parceria do Boi da Floresta com a produtora Preta Cultura e Arte e como o grupo de pesquisa NIDA - Narrativas em inovação, design e antropologia da UFMA. Dois projetos viabilizam os resultados que apresentamos.
Um, de cunho acadêmico, extensionista (PROEC-UFMA), coordenado pela Profa. Dra. Raquel Noronha (NIDA-UFMA), que propôs a digitalização do acervo do Boi da Floresta, criação da marca do Memorial Apolônio Melônio e a elaboração deste site com os registros. Desta etapa participou a bolsista de extensão Maria Tereza Rodrigues. Envolve, de forma mais ampla, a realização de uma pesquisa de mestrado, de Marcella Abreu, sobre as narrativas de ontem, de hoje e de amanhã, com o uso de tais imagens do acervo como provocadoras das memórias dos integrantes do Boi, de diversas idades, nesta construção coletiva de memória, e de seu espaço de tangibilização, o memorial.
O segundo projeto, surgiu deste desejo coletivo da existência do Memorial Apolônio Melônio, e a oportunidade de geração de trabalho e renda vinculada à economia criativa. O edital FAPEMA-SEBRAE Economia Criativa proporcionou à Preta Cultura e Arte, liderada pela produtora cultural, administradora e brincante Talyene Melônio, instituição gestora do projeto, com a parceria com o NIDA-UFMA, a implantação da loja do Memorial Apolônio Melônio. Em uma oportunidade que busca a sustentabilidade econômica, identificada e proposta pela mestre em Design Priscila Coelho, do NIDA, elaboramos uma metodologia de desenvolvimento de produtos com identidade cultural do Boi da Floresta para serem produzidos e comercializados pelos integrantes do Boi. A partir de oficinas de formação da comunidade em encadernação artesanal (com Luiz Lagares), serigrafia (com Hermano, Juliana e Lobinho), bordado (com Nadir Cruz e Cácá) e precificação (com Camila Aboud), formou-se um grupo de produção, liderado pelo doutor em Design Luiz Lagares, do NIDA, que desenvolveu produtos juntamente da mestranda Marcella Abreu (NIDA - UFMA), e que terão uma comercialização piloto, financiada pelo citado edital, no São João de 2024. Há muito o que ser aprofundado, mas este foi um importante passo rumo à sustentabilidade do Boi.
Assim, a partir do engajamento coletivo e orientado pelas práticas cotidianas, o projeto do Memorial Apolônio Melônio segue. A próxima etapa, que já está em curso, é o projeto expográfico, para que possamos inscrever em novos editais para a obra civil da sede e inclusão do espaço físico do memorial.
Memorial
Apolônio Melônio
Narrativas de ontem, de hoje e de amanhã
Confira os depoimentos contados por membros do boi, moradores da comunidade liberdade e de algumas vidas tocadas pelo projeto memorial.
Nadir Cruz, presidente do Boi da Floresta e brincante
"Hoje, por exemplo, a parte social do Boi, ela é muito forte aqui dentro. Hoje, por exemplo, eu sei quantas pessoas eu tenho hospitalizadas. Quantas pessoas estão com com, precisando de um apoio médico. Quantas estão precisando de um gás em casa, né? Quantas estão com problemas com a lei. Com atritos com a lei, né? Então assim, o Boi, nós estamos aqui conversando, tem mil e uma coisas acontecendo, e que a gente tem que gestar isso tudo. Cada um de uma forma.[...] Então, junta tudo isso, tem a parte boa, e tem a parte que é de estar formando trincheira, dentro de um bairro, de uma região periférica, como é a Liberdade. Hoje, Quilombo da Liberdade, Quilombo Urbano da Liberdade. Uma área onde todas as mazelas sociais estão presentes. Mas aí tem o barracão do Boi da Floresta com a sua trincheira formada, né? E que muitas vezes, aí vou responder a pergunta da professora [Raquel], que muitas vezes essa trincheira aqui serve de escudo praquele jovem que tá na mão do tráfico, né? E que o bordado vai lá e trás ele pra cá. E que às vezes, ele tá também pegando bolsas, né? Assaltando, isso e aquilo, fazendo o que não deve. Ainda tem essa parte que é o acolhimento, né? Pega e traz pra dentro do barracão. Ensina uma profissão pra ele. E ele vai trabalhar em casa, sem precisar de tá mexendo com essas coisas, dando trabalho pra polícia. E aí, a parte boa, é que muitas vezes a gente tem conseguido muitos, transformar, é uma transformação mesmo, dentro do barracão, através desses ensinamentos. É um pandeiro que ele aprende a cobrir, não é? Aprende o bordado. Aprende a confeccionar uma indumentária dessa aí."
Talyene Melônio, filha do Mestre Apolônio, brincante do Boi da Floresta e produtora cultural
Atualmente nós estamos em processo de finalização já do projeto do Memorial Apolônio Melônio, da loja do Memorial Apolônio Melônio que é um projeto com o edital de economia criativa, de uma parceria da FAPEMA com o SEBRAE e a gente tem o apoio, né, do NIDA, junto, nessa iniciativa, desenvolvendo os produtos, o design dos produtos que vão ser comercializados nessa loja do memorial, que vem com seu principal objetivo que é manter, né, viva a a memória do Mestre Apolônio Melônio; resgatar seus ensinamentos, né, toda a sua oralidade que ele deixou com o Boi da Floresta. Iniciativas como essa são importantíssimas pra gente conseguir financiar esses desejos de perpetuar a cultura; de perpetuar o bumba-meu-boi e, mais especificamente no nosso caso, o Boi da Floresta e a memória do Mestre Apolônio que durante toda a sua vida, foram mais de 90 anos à cultura popular do Maranhão, na ilha de São Luís e em outros municípios como o de nascença que foi São João Batista, é, trazer essa perspectiva, essa filosofia, como a gente gosta de dizer, a filosofia verde e rosa à tona. Ampliar o universo que vai conhecer esse nosso jeito de fazer cultura, o nosso jeito de ensinar, que a cultura está muito próxima da educação, do desenvolvimento pessoal, psicológico. Então, projetos como esse, com pequenas ações, né, a gente consegue desenvolver esse trabalho de forma perene, perpetuando toda essa perspectiva de vida e esse nosso jeito de fazer.
Lucília Melônio, sobrinha do Mestre Apolônio e brincante do Boi da Floresta
" [Apolônio] Tinha 8 anos. Exatamente quando ele faz essa toada aí, contando a trajetória, que criança, mas ele já sabia mandar um boi, já sabia fazer as toada e já sabia dirigir um boi, né? Já tava… já tava no sangue, né? Aí então essa toada chama “1926”. É o nome dessa toada bem daí. Cantada pelo saudoso Mestre Mundoca, que também já é falecido. Ah, ele gostava de contar que ele [Apolônio] se criou em um povoado chamado Canarana e, lá em Canarana, eles se juntavam, pegavam um cofo, faziam um boi. Só que depois de arrumar este boi todo, não tinha um pano adequado pra fazer a barra do boi. Aí uma senhora vendo o movimento deles disse: 'Olha, eu tenho aqui uma saia velha' hahahahah, aí ele ficava brabo demais, hahahahah: 'Eu tenho aqui uma saia velha e vou dá pra vocês fazer a barra do boi', eles criança, aceitaram, né? Só que os adultos, pra mexer com eles, tirar sarro, quando eles tavam batucando boi, os adulto diziam assim: 'Ê, onde Saia Velha vai brincar hoje?' Aaaaah, é baruio!!! E ele gostava de contar essa história, aí. Eles ficava muito revoltado, porque o boi era, com'era o nome do boi, Nadir? Lindo Fama, não era Saia Velha, hehehehhe"
Antônio Silva, o Papudo, brincante do Boi da Floresta
"Óia, pra mim, o que, pra mim foi muito importante e mesmo pra ele [Apolônio] também, porque aqui, aqui foi que ele enraizou esse boi, foi aqui na Floresta, tá entendendo? Ele não trouxe ele de lugar nenhum. E ele veio enraizar foi aqui. Ele foi fundado aqui mesmo. O ensaio era até ali. Ele pedia essa casa, aí emprestava, no início quando ainda era coberta de palha. Então, esse Boi da Floresta foi enraizado aqui. Então, pra ele isso foi um um um tipo de um orgulho, uma coisa, que ele era orgulhoso por isso, porque ele fundou o boi dele aqui e cresceu, e começou pequenininho, e depressinha cresceu o boi dele, tá entendendo?"
Raquel Noronha, pesquisadora e docente (NIDA-UFMA)
Essa experiência de trabalhar os materiais, a partir da vivência cotidiana do barracão, as necessidades do dia a dia, de ver as pessoas dando o sangue, a vida pra colocar o Boi na rua, precisa e merece ser vista. O Boi atua onde o poder público falta! O papel da Nadir nessa comunidade, e de todos que com ela fazem o Boi acontecer, a Talyene, o Papudo, a Gisele, o Giotto, o Cacá aqui dentro…cada um é uma miçanga nesse bordado chamado Boi da Floresta. Nossa contribuição, com pesquisadores, como extensionistas aqui, é de mobilização, e de trazer um ou outro saber que otimize o que que eles já fazem. Talvez na forma de mostrar isso tudo… vejo esse Memorial como um emaranhado de narrativas, de histórias de vida, de diversos tempos… é um museu-casa, casa que foi de Apolônio e hoje é de Nadir… uma casa aberta a todos que precisam chegar!
Luiz Lagares, pesquisador (NIDA-UFMA)
Fazer parte desse projeto foi muito especial. Criarmos juntos a materialização do saber fazer, dos integrantes do boi, em novas formas, cores e texturas foi um processo único. A proposta de desenvolvimento dos produtos do Memorial surge como alternativa ao período de sazonalidade de trabalho de produção do boi, onde a comunidade muitas vezes fica sem uma atividade remunerada, cria-se então a possibilidade um processo de autonomia e incremento de renda. Tivemos oficinas de encadernação, serigrafia e bordado, técnicas que tornaram possível a criação e desenvolvimento dos produtos, com a essência do boi da floresta. São produtos carregados de história, memória e sentimento. A comercialização piloto, no São João de 2024, servirá para termos noção da receptividade dos produtos por meio do público do boi da floresta nos arraiais.
Marcella Abreu, pesquisadora (NIDA-UFMA)
Como maranhense, nascida e criada amando bumba-meu-boi, ter a oportunidade de contribuir com um dos grupos mais tradicionais da brincadeira no nosso estado tem sido um grande privilégio e a realização de um sonho. Botar o boi na rua envolve muitas lutas. Nadir, Talyene, Papudo, Cacá, Giselle, Juninho, Giotto, a comunidade Floresta, dedicam a vida a manter a brincadeira viva e fazer o boi acontecer. Salvaguardar a memória do Mestre Apolônio, vai além de somente construir um memorial. Sua memória se mantém viva no dia-a-dia por meio do saber fazer e das ações do grupo na comunidade e, a viabilização da loja do memorial, bem como da realização das oficinas de cocriação e produção de uma coleção com base nas narrativas e iconografias do Boi da Floresta são uma alternativa à sazonalidade que o grupo enfrenta no entre-ciclo do boi, portanto, também, uma forma de contribuir para a preservação da memória e do legado do mestre e do grupo. Sou e serei eternamente grata pelo acolhimento e por hoje poder fazer parte de alguma forma da família Floresta.
Maria Rodrigues, pesquisadora (NIDA-UFMA)
Foi uma experiência enriquecedora trabalhar com pessoas tão engajadas e apaixonadas pelo Boi. Pessoas que através de música, dança, cores e artesanato, são capazes de provocar de fato uma mudança social significativa, marcando a história de todos que por lá passam. Recuperar o acervo de fotos do Mestre, foi mergulhar em pura força, resistência e arte!
Realização de oficinas de treinamento e cocriação
Para colocar a Loja do Memorial Apolônio em prática, inicialmente elencamos os tipos de produtos que poderiam ser produzidos na sede do Boi. Em seguida, convidamos praticantes habilidosos da serigrafia, da encadernação, do bordado, realizamos a precificação e ficha técnica dos produtos e iniciamos o processo produtivo.
A seguir, registros da construção coletiva de conhecimento realizada de setembro de 2023 a maio de 2024.
Oficina de Iconografia
Realizada pela professora Raquel Noronha, com estudantes do curso de design da UFMA e integrantes do Boi da Floresta. Nesta etapa, imagens foram buscadas em acervos, nas indumentárias, na rua, e no imaginário dos brincantes, para serem utilizadas em produtos com identidade visual do Boi da Floresta. Foi desenvolvida a marca do Memorial Apolônio Melônio, pelos estudantes de Design Ana Lívia Cardoso, Laura Ferreira e Thales Alves.
Oficina de Encadernação
Ministrada pelo designer (NIDA-UFMA) Luiz Lagares, contemplando a produção de cadernos A5 e A6, com a técnica de encadernação manual com costura, com e sem capa dura.
Oficina de Serigrafia
Ministrada por Hermano Costa, Juliana Lasak e Edvaldo Lobinho, apresentou os princípios básicos da serigrafia - a produção, emulsificação, gravação e lavagem da tela, bem como as técnicas de pintura em tecido e papel.
Oficina de Bordado
Ministrada por Cacá (Carlos Henrique Cardoso) e Nadir cruz, teve como foco o bordado em veludo, com canutilhos e miçangas, como os bordados do Bumba meu boi. Foram desenvolvidas pequenas aplicações, para uso como acessórios: pingentes, broches e chaveiros.
Oficina de Precificação
Ministrada pela mestre em Design Camila Aboud (NIDA-UFMA / UNDB), focou em um processo reverso de análise dos produtos realizados durante a oficina e a quantificação dos materiais e trabalho realizado, gerando a ficha técnica de produtos.
Oficina de Produção
Capitaneada pela mestranda em Design Marcella Abreu e pelo pós doutorando Luiz Lagares, ambos do NIDA, envolveu a gestão de pessoas e conhecimentos envolvidos nas oficinas anteriores, em atividades produtivas que geraram a coleção piloto do Memorial Apolônio Melônio.